Actualmente o Salto à Corda
continua a ser um excelente método de desenvolvimento da aptidão física. É
chamado frequentemente como a actividade de aptidão física mais completa. Um
treino bem sistematizado leva ao desenvolvimento, não só do sistema
cardiovascular como também do desenvolvimento músculo-esquelético. Estes
aspectos nunca foram esquecidos pelos pugilistas que sempre utilizaram o
“saltar à corda” nos seus treinos. É ainda um método do treino de resistência
utilizado nos variados desportos, desde o Andebol até ao Futebol passando pelo
ciclismo e o atletismo. (Cendali, 1977). Numerosas organizações de saúde, tal
como American Heart Fundation, reconhecem os benefícios e apoiam activamente o
desenvolvimento do Salto à Corda. È também recomendado pela Faculdade Americana
de Medicina Desportiva
Segundo Kalbyfleisch
(1990) , numa referencia
ao médico Norte Americano,( Dr. Cooper, 1992) a prática desta modalidade queima
o triplo das calorias que a corrida. De facto 10 minutos a saltar à corda
correspondem a cerca de 30 minutos de corrida e, como é feita de forma aeróbia,
contribui para queimar gorduras. Para além disso a pressão exercida nos
joelhos, no quadris e nas costas, durante a aterragem (queda) é inferior à
pressão exercida durante a corrida.
O Salto à Corda ajuda no
combate às doenças do coração, à obesidade e à osteoporose e à diabetes do tipo
II, ajuda ainda a desenvolver a resistência cárdio-respiratória, agilidade,
coordenação, velocidade, resistência muscular, flexibilidade, ritmo e
equilíbrio. (Kalbyfleisch, 1990)
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